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''ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES | 'Enquanto você voava, eu criava raízes' com a Cia Dos à Deux termina temporada na capital paulista no domingo''

Enquanto você voava, eu criava raízes faz últimas apresentações no Teatro Vivo 

 

Depois de levar mais de 8 mil pessoas à casa teatral em São Paulo, peça dirigida e interpretada por André Curti e Artur Luanda Ribeiro, fundadores da Cia Dos à Deux, fica em cartaz até 28 de julho.

 

Cena do espetáculo Enquanto você voava, eu criava raízes - Foto: Renato Mangolin

 



No último ano, a montagem também recebeu prêmios na APTR e Shell e foi indicada em várias categorias na Cesgranrio e APCA .

 

Enquanto você voava, eu criava raízes, trabalho mais recente dos artistas André Curti e Artur Luanda Ribeiro, criadores da Cia Dos à Deux, faz as últimas apresentações desta temporada no Teatro Vivo, de sexta a domingo, de 26 a 28 de julho. A peça já foi vista por mais de 8 mil espectadores somente este ano e traz uma linguagem única que une dança, teatro, circo, artes cênicas e mímica. 

 

André e Artur criaram a companhia há cerca de 25 anos na França e hoje mantêm a sede do grupo no Rio de Janeiro, com grande reconhecimento e trânsito internacional e nacional. Os dois assinam a dramaturgia, cenografia, coreografia, encenação e performance da montagem. Essa linguagem, elaborada a partir de temas de seus espetáculos e com bastante precisão técnica, lança o público na magia do teatro.

 

Em Enquanto você voava, eu criava raízes, o corpo é guia e fonte de leitura do trabalho. As cenas se completam e transitam entre o onírico e a realidade: uma experiência  que traz à tona alguns conteúdos do inconsciente coletivo e, ao mesmo tempo, reflete diretamente nas particularidades de cada um. Cada espectador é convidado a acessar o que há de profundo dentro de si, em assuntos a um só tempo singulares e universais. O corpo, o visceral, o medo, a solidão, a alma, a reconciliação, a luz, a cura, a morte, a vida. E, enfim, a integração. 

 

“Para mim, nesse espetáculo, ficamos à beira do abismo desde o início”, diz André. “São os abismos que temos dentro de nós, essa sensação de vazio permanente, de que há algo dentro se abrindo e um outro eu está caindo dentro de si”, completa Artur.

 

Desde sua estreia, há cerca de dois anos, o espetáculo já fez mais de 150 apresentações no Brasil e no exterior e vem encantando plateias com cenas sem uma narrativa linear e afinadas milimetricamente, em uma relação precisa entre imagens, fisicalidade, virtuosidade e poesia. Essa combinação conquistou prêmios na APTR e Shell, foi indicada em categorias na Cesgranrio e APCA - Associação Paulista de Críticos de Artes, além de participar de uma turnê de bem-sucedida pela França, no Festival de Avignon, e na programação da Bienal de Artes Némo 2023. 

 

No palco, os artistas não dizem nenhuma palavra. Nesse trânsito entre linguagens, os significados também se apresentam diversos e chegam ao público em camadas múltiplas e plurais. Um espetáculo sensorial entre sonho e realidade, em que o público é lançado a um emaranhado de sombras e luzes, diante do imensurável, da imensidão e do mistério do abismo. 

 

As imagens projetadas, criadas pelo diretor de fotografia Miguel Vassy e pela artista plástica Laura Fragoso, dialogam com a dramaturgia, assim como a música original criada por Federico Puppi ajuda a construir  a magia desse universo. 


O espetáculo 


Desde a estreia em agosto de 2022, o espetáculo fez três temporadas de sucesso no Rio de Janeiro (Oi Futuro, Teatro Firjan SESI Centro e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto).

 

Em 2023, fez sua primeira temporada em São Paulo, com sessões esgotadas, nas unidades do Sesc Santo Amaro, São José do Rio Preto e Jundiaí. O espetáculo também participou do Festival de Teatro de Curitiba e do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília.

 

Em julho de 2023, a montagem esteve em cartaz durante um mês na França, no Festival de Avignon, no Teatro Patinoire - La Manufacture. Em novembro a companhia voltou para a França, para apresentações em Paris, nos teatros La Scène nationale de Saint Quentin en Yveline e Jean-Arp à Clamart, como parte da Némo 2023 – Bienal Internacional de Artes Digitais. Em janeiro de 2024, a Cia. Dos à Deux voltou a São Paulo para uma temporada no Teatro Vivo, com cerca de 8 mil ingressos esgotados.

 

Prêmios


A peça foi agraciada com o Prêmio Shell na categoria cenário, e indicada por iluminação e figurino. Também recebeu o prêmio de melhor espetáculo, melhor música,  e cenografia no  APTR (Associação de Produtores de Teatro).

 

Sobre a Cia. Dos à Deux


Os artistas André Curti e Artur Luanda Ribeiro iniciaram sua parceria há pouco mais de 25 anos. O encontro aconteceu durante um festival em Paris e decidiram começar juntos uma pesquisa teatral e coreográfica, tendo como inspiração a obra “Esperando Godot”, de Samuel Beckett. Em 1998, nascia o primeiro trabalho, “Dos à Deux”, peça que originou e deu nome à companhia. Descobertos no Festival de Avignon com esse primeiro trabalho, os dois então jovens criadores tiveram um imediato reconhecimento pela crítica e pelos curadores, lhes impulsionando pelas estradas de todos os países da Europa, além da África, América do Sul, Coreia do Sul e na Índia.

 

A premiada companhia de teatro visual arrebatou plateias em mais de 50 países, somando mais de 3 mil apresentações por toda a Europa, África Central, Ásia, Polinésia Francesa, Emirados Árabes e América do Sul. O repertório é formado por: “Dos à Deux” (1998), “Aux pieds de la lettre” (2002), “Saudade em terras d’água” (2005), “Fragmentos do desejo” (2009), “Ausência” (solo com Luís Melo, de 2012), “Dos à Deux - 2º ato” (2013) “Irmãos de sangue” (2013), “Gritos” (2016) e “Enquanto você voava, eu criava raízes” (2022). Em 2021, sete espetáculos da companhia foram exibidos na mostra online “Dos à Deux - A Singularidade de uma Trajetória”.

 

Depois de mais de duas décadas instalada na França, em 2015, os dois artistas resolvem retornar ao Brasil para criar um espaço cultural. Artur e André reformaram um antigo cortiço construído em 1846, no bairro da Glória, além de abrigar a companhia, o espaço vem se estabelecendo como um local para oficinas e residências artísticas para outros grupos.

 

Instagram @ciedosadeux Facebook dosadeux

 

Vivo Cultura


Considerada uma das principais marcas apoiadoras da cultura no Brasil, a Vivo investe nas artes cênicas, plásticas e na música para ampliar e democratizar o acesso dos brasileiros à cultura. A empresa acredita no poder da tecnologia para potencializar o alcance das iniciativas e levar arte a todo o Brasil. Por meio da plataforma @vivo.cultura, reúne suas iniciativas, além de conteúdos inéditos voltados às artes cênicas e às artes plásticas.


Além do Teatro Vivo, que em 2023 promoveu 12 espetáculos, vistos por mais de 42 mil pessoas, a Vivo apoia peças em circulação por todo o país e incentiva importantes equipamentos culturais, como a Pinacoteca de São Paulo, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), Museu da Imagem e do Som (MIS-São Paulo), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio), Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM- São Paulo) e mais recentemente, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP). Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.



Serviço:


Espetáculo: “Enquanto você voava, eu criava raízes”, da Cia Dos à Deux


Últimas apresentações: dias 26, 27 e 28 de julho de 2024


Horários: sexta e sábado, às 20h. Domingo, às 18h


Local: Teatro VIVO - Av. Chucri Zaidan 2460, Morumbi - SP


Classificação indicativa: 18 anos


Duração: 55 minutos


Valores: R$ 120 (inteira) | R$ 60 (meia)


Vendas online pelo site da Sympla: 



Ficha Técnica


Direção, dramaturgia, cenografia e performance: André Curti e Artur Luanda Ribeiro


Trilha Sonora original: Federico Puppi


 Iluminação: Artur Luanda Ribeiro


Cenotécnica: Jessé Natan e VRS


Assistentes de cenotécnica: Iuri Wander, Bruno Oliveira, Eduardo Martins e Rafael do    Nascimento


Criação de objetos: Diirr


Criação videográfica e Mapping: Laura Fragoso


Imagens: Miguel Vassy e Laura Fragoso


Figurino: Ticiana Passos


Operação de som e vídeo: Gabriel Reis


Técnico e operação de luz: Tiago D’Avila


Coordenação de montagem Cenotécnica e Contraregragem: Iuri Wander


Preparação/criação percussiva: Chico Santana


Costura da caixa preta: Cris Benigni e Riso


Costura dos figurinos: Atelier das Meninas


Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes


Designer gráfico: Dante


Adaptação das artes: Thiago Ristow


Fotos: Nana Moraes e Renato Mangolin


Coordenação administrativo-financeira: Alex Nunes


Produção executiva: Silvio Batistela


Produção São Paulo: Pedro de Freitas e Adolfo Barreto 


Direção de produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela - Galharufa Produções


Realização: Cia Dos à Deux




Fonte: Canal Aberto

 


 

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