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''Popload Festival retorna em sua nona edição com uma line-up estrelado que reuniram Norah Jones, St.Vicent, Kim Gordon e Laufey no Parque do Ibirapuera em São Paulo''

Após um hiato de dois anos, um dos festivais mais aguardados para os amantes da música alternativa mundial retornou em sua nona edição, o Popload Festival, com line-up diversificado que reuniram Norah Jones, St.Vicent, Kim Gordon e Laufey, entre outros, no último sábado (31) no Parque do Ibirapuera em São Paulo.



Norah Jones no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto
Norah Jones no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto


Um dos festivais mais aguardados pelo público brasileiro que conquistaram os mais distintos e exigentes público de festivais em edições anteriores ao reunir no mesmo palco, as bandas que fizeram história e são trilha sonora atemporais de um público que são cativos, fiéis e apaixonados pelo cenário musical do universo indie , punk-rock e post-rock como Pixies, Lorde, Blondie, Patti Smith, Libertines, The XX, Tame Impala, Iggy Pop, entre muitos outros, em escolhas assertivas que transformaram uma das maiores plataformas de conexão musical e da cultura pop em muitos momentos inesquecíveis e memoráveis desse encontro da música alternativa mundial, impactando milhões de fãs de música por todo o Brasil.


O festival anual intitulado Popload Festival retornou com tudo no calendário da cidade em 2025 para a sua 9ª edição, com um dos lineups mais esperados do ano, reunindo o melhor da cena independente internacional e local. Com presença de artistas contemporâneos em maioria que são mulheres de faixas etárias distintas nos palcos que enalteceram a presença feminina na música e no festival, o evento aconteceu pela primeira vez no Parque do Ibirapuera neste último sábado (31), após uma trajetória bem-sucedida de festivais anteriores em outros pontos estratégicos da cidade de São Paulo como o Memorial da América Latina e o Centro Esportivo Tietê , o evento atraiu um numeroso público e convidados ao novo endereço , que contou com dois palcos estratégicos , contêiner com banheiros espalhados por todo o espaço do evento, setores de bebidas e alimentações de restaurantes renomados em pontos estratégicos, redes de descansos, pontos de hidratação, além de estandes de patrocinadores e parceiros com espaços para ativações como a Chevrolet, Aperol, Schwepps e o palco badalado da Poploading by Heineken, com o apoio da marca ,que trouxeram sete atrações musicais com grande notoriedade na cena independente para pocket- shows nos intervalos das atrações principais.





Área de descanso e praças de alimentações espalhadas pelo espaço do Festival Popload - Foto : Renata Porto



Com pontualidade britânica seguindo a tradição das edições anteriores , a 9 ° edição do Popload Festival iniciou-se as apresentações diurnas com shows de artistas brasileiros com grande ascensão e notoriedade na música nacional , com abertura triunfal da banda de rock- alternativo catarinense, Exclusive Os Cabides , composto por Antônio dos Anjos (voz e percussão), João Paulo Pretto (voz e guitarra), Eduardo Possa (guitarra), Carolina Werutsky (bateria), e Maitê (baixo).


Com uma trajetória musical futurista e de grande repercurssão entre os mais jovens, os artistas ganharam notoriedade através de canção viral na plataforma, Tik Tok, conquistando rapidamente um público cativo da geração Z, além de projeção nacional, com turnês por todo o país, e dois discos lançados em estúdio.


Em seguida aconteceram as apresentações promissórias da rapper Stefanie no palco Poploading by Heineken e o show de Tássia Reis no palco principal, evidenciando a valorização da cultura preta, da música popular brasileira , do rapper feminino, com duas artistas da nova geração que a cada ano ganham mais respeito, relevância e notoriedade na cena musical.


Com um público mais tímido que chegaram cedo ao festival para aproveitar intensamente toda a experiência, as artistas foram muito bem recepcionadas, com apresentações bem-sucedidas , enquanto Stefanie apresentou ao público alguma das canções de seu primeiro álbum solo “BUNMI” , a artista e compositora paulista Tássia Reis, marcou presença com canções autorais do novo álbum ''Topo da Minha Cabeça'', além de mesclar com algumas referências na sua carreira como samba e soul-music, colocando uma parte do público para dançar e aproveitar generosamente esses momentos nas primeiras horas de um festival que já adiantava que ia ser mais uma vez inesquecível aos admiradores de uma boa música com qualidade notória e excepcional .


Em sua estreia triunfal no pais, a banda de duo nova iorquino The Lemon Twigs formado pelos irmãos Brian e Michael D’Addario , uma das atrações anunciadas pela Popload Music que causaram euforia e expectativas nos fãs, realizaram a segunda apresentação consecutiva no país com sua sonoridade voltado ao rock psicodélico com nuances de rock melódico e pop-rock e muitas referências a musicalidade das décadas de 60 e 70. Com sua presença de palco singular, tímida, esbanjando rebeldia e jovialidade, com interações pontuais, os artistas manteram as referências de sonoridade atemporal com singles que fazem parte do novo álbum intitulado ''A Dream Is All We Know (2024)'', que teve uma repercussão muito bem avaliada entre público e crítica.


Dentro do line-up acordato de novos talentos brasileiros e sem dar tempo do público esfriar , o palco Poploading by Heinecken deu continuidade as apresentações diante dos intervalos das atrações no palco principal, a banda Supervão, banda de indie rock gaúcha formado por Mario Arruda , Leonardo Serafini, Olimpio Machado e Rafaela Both , que se reuniram em uma apresentação dinâmica, voraz e cheio de personalidade, evidenciando uma nova geração de artistas dedicados, competentes e que são promissórios no futuro do rock contemporâneo no país. Em outra apresentação promissória e cheia de autenticidade, a baiana Jadsa embalou o público presente com canções autorais do novo álbum de estúdio intitulado ''Big Buraco '', que provocam questionamentos, reflexões e traz de peito aberto uma artista assertiva e perpircaz para desbravar o mundo sem perder a festividade e o suingue tipicamente baiana.



Terno Rei no Popload Festival -Foto: Renata Porto
Terno Rei no Popload Festival -Foto: Renata Porto

Com um dia ensolarado , sem previsão de chuvas e um clima extremamente festivo para um sábado a tarde, uma das bandas indie brasileiras mais populares, aclamadas e consolidadas na última década, a banda paulistana Terno Rei composta por Ale Sater (voz e baixo), Bruno Paschoal (guitarra), Greg Maya (guitarra) e Luis Cardoso (bateria), se tornaram frequentemente line-up em grandes festivais nacionais e internacionais nos últimos anos , com uma notória base de fãs que acompanham a carreira do quarteto por toda as localidades, os paulistanos inovaram e surpreenderam mais uma vez em sua apresentação com um clima nostálgico nos palcos com o convite assertivo para participação neste show de outro ídolo de uma geração, Samuel Rosa (ex- vocalista do Skank) para um encontro inédito.




Terno Rei e Samuel Rosa no Popload Festival -Foto: Renata Porto




A parceria de Samuel Rosa e o grupo Terno Rei se consolidaram anteriormente no ano de 2021 quando se uniram através de um projeto da gravadora intitulado'' Conexão Balaclava'', que transitaram entre carreira de ambos num encontro interessante de gerações e em conjunto realizaram releituras de clássicos da carreira como as canções ''Balada do Amor Inabalável'', ''Medo'' e ''Resposta'', em uma proposta audaciosa, colaborativa e generosa, que foram apresentados de forma inédita e com muito entusiasmo no palco do Popload Festival.



Samuel Rosa no Popload Festival- Foto: Renata Porto
Samuel Rosa no Popload Festival- Foto: Renata Porto

A banda Terno Rei se tornaram os queridinhos do público e da crítica ao apresentar sucessivamente trabalhos pautados na qualidade sonora, representatividade no rock contemporâneo, composições que flertam com a sonoridade do rock melancólico, com percepção muito realista sobre relacionamentos afetivos, saudades, tempo, cotidiano e os desafios da vida adulta de uma forma poética, melancólica e muito singular. Na apresentação no festival, os músicos esbanjaram carisma, simpatia e jovialidade e transformaram essa apresentação em um momento cheio de ternuras e alguns momentos de emoções ao público que estavam prestigiando o show. Com a presença de Samuel Rosa no ponto alto dessa apresentação, um dos artistas mais completos do cenário musical nacional, conquistaram definitivamente um espaço gigantesco no coração dos fãs do passado e do presente, muitas das canções esperadas foram concretizadas, mas a banda Terno Rei surpreenderam positivamente o público ao convidar o músico ao palco no final da apresentação para interpretarem juntos as canções ''Programação Normal'' e ''Dia Lindo'', com um grand-finale digno da autoconfiança e a proposta de um apoteótica apresentação.



Moor Mother - Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto




O público ainda em êxtase e eufóricos com a apresentação emocionante da banda Terno Rei, reafirmando o título de queridinhos do rock nacional, retornaram ao palco Heinecken que estavam intercalando essas apresentações com as novidades musicais, para acompanhar a apresentação inédita no país da poeta, musicista e ativista americana, Moor Mother , que de forma inusitada se apresentou o tempo todo sentada ao lado de um computador, sem interações com o público, que apesar das críticas no local pela postura mais introvertida e intimista, embalou e encantou o público com discotecagem de canções conducentes e agressivas politicamente que transitavam em diversas vertentes musicais como Korn, Incubus e J-Zay com a proposta do festival, atraindo um numeroso público de curiosos para prestigiar o pocket-show.



  Kim Gordon no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto




Em um dos momentos mais aguardados pelo público oitentista e noventista dessa edição em contrastes e divisões com um público extremamente jovens que chegavam ao festival para prestigiar a estreia da islandesa no país, a multi-instrumentista Laufey, que se tornou rapidamente um fenômeno mundial, a apresentação inaugural no país de um dos maiores ícones do rock mundial, ex- vocalista e uma das fundadoras do grupo nova-iorquino Sonic Youth, a americana Kim Gordon , retornou ao país pela primeira vez com sua carreira solo, embarcando em nova e emergente proposta musical, além de uma nova formação de banda composta apenas por mulheres.



Kim Gordon no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto




Inicialmente a apresentação solo de Kim Gordon era o ponto alto do festival, diante de tantas expectativas dos fãs e admiradores em torno desse show. Mas para a frustação de alguns, a artista que esbanja jovialidade e autoconfiança no auge de seus 72 anos , se apresentou sem muitas delongas portando um visual minimalista com óculos escuros, roupas joviais e uma identidade visual presente na estampa da camiseta frento e verso com protestos notórios de seus respectivos posicionamentos políticos, ''Golfo do México''/ ''Love and Protection Peace of Compassion Say ''Yes'' To Racist BS México'', traduzindo sua luta constante pelo ativismo político em prol das minorias , vítimas de racismo e o feminismo, esbanjando uma certa antipatia atípica e seriedade diante do público, com poucas interações, introspectiva, muito protocolar, perfomática, mas focada em entregar de forma dinâmica, assertiva e independente uma nova versão de sua carreira, com set-list composto apenas com canções do atual trabalho, que transitavam entre o rock experimental, industrial e o post-punk do seu recente disco “The Collective”, que inclusive foi indicado em duas categorias do Grammy, é considerado pela crítica especializada um dos melhores álbuns de 2024.


 Kim Gordon no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto





Decidida a deixar de lado as fases e as mágoas com ex-integrantes da sua trajetória profissional como baixista na relevante e histórica Sonic Youth, a cantora e compositora Kim Gordon causou uma certa frustração e desconforto no público em não interpretar nenhuma canção das fases mais aclamada e badalada de sua carreira, mas agradou os presentes ao finalizar a apresentação com o single ''Hungry Baby'', uma das canções que mais agitou o público com sua plenitude e sonoridade energética , agressiva e caótica, sendo ovacionada integralmente.



    Kim Gordon no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto





Com uma proposta audaciosa e homenageando indiretamente uma das atrizes mais amadas e consagradas da televisão, a banda carioca Vera Fischer Era Clubber com formação composta por Crystal Duarte, Malu Manc, Pek0 e Vickluz , chegou oficialmente a um grande festival de música após ter apresentações muito bem sucedidas e com comoção do público na capital paulista, numa junção de euforia, sarcasmo e autenticidade. Sem muitas pretensões, a banda carioca chegou no palco do Poploading by Heineken, com dois pés na porta, uma sonoridade envolvente, um clima fantasioso e canções com apelo debochado e sarcásticos sobre infinitas questões cotidianas dentro do universo feminino, a banda excêntrica Vera Fischer Era Clubber , é uma proposta assertiva dentro da cena independente musical, remete de forma muito simplória e saudosistas as épocas juvenis dos anos 90 que descobriram os clubbers e os eletropunks como um novo movimento social, modernista e de extrema rebeldia. Quase três décadas adiante, o retorno triunfal de uma homenagem a um movimento que não deixou saudades, mas foi significante no contexto político e social, sendo marginalizado frequentemente pela sociedade.



Vera Fischer Era Clubber no Popload Festival- Foto: Renata Porto



O movimento clubber possibilitou que a música eletrônica ganhasse espaço e popularidade, tornando-se uma cena importante que culminou com o surgimento das tradicionais raves, presentes nos dias atuais. Com a presença da banda Vera Fischer Era Clubber no atual contexto contempôraneo musical, mesmo que por diversão, a banda uniram importantes figuras dos anos 90 , a atriz Vera Fischer e o movimento Clubber. O público comprou a ideia e a proposta underground , visceral e experimental da banda, se divertiram, se chocaram com tanta personalidade, extravagância e autenticidade, mas acabou se tornando também outro ponto alto do festival.



Laufey no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto



Uma das promessas musicais que mais cativou os fãs do festival foi de fato a confirmação da estreia no Brasil da popstar em ascensão, a islandesa Laufey ,que tem colecionado um número expressivo de fãs da geração Z em todos os locais que passa. Com uma sonoridade voltada ao jazz misturado com pop e bossa nova, um timbre suave como de uma sereia, a artista de apenas 26 anos recebeu uma recepção extremamente calorosa e eufóricas de muitos fãs que estavam desde muito cedo a espera desse momento. Muitos desses fãs eram jovens e adolescentes e em maioria vieram acompanhados pelos pais, que curiosamente foram embora do festival após o término da apresentação de Laufey.



Laufey no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto




A artista islandesa Laufey se apresentou de uma forma muito delicada, otimista, doce, carinhosa e esbanjando simpatia de forma tímida e introvertida, sem acreditar em tantos fãs que estavam apenas na intenção de prestigiá-la , fez questão de entre um intervalo e outro entre as canções em agradecer ao carinho e o afeto dos brasileiros. A artista demostrou domínio e maturidade musical entre o microfone, piano e violão , revelando uma excelente multi-instrumentista, a artista apresentou canções do novo álbum ''A Matter of Time'', além de apresentar de forma inédita composições de novos trabalhos previstos para lançamento em Agosto.



Laufey no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto



Em retribuição a calorosa recepção dos fãs e admiradores que se inclinavam nas grades na expectativa de uma vista privilegiada da apresentação e a possibilidade de ser notados pela artista através de gritos e cartazes chamativos, Laufey surgiu mais à vontade no palco vestindo uma camisa do Brasil por cima do vestido, além de homenagear a música brasileira através de releituras de ídolos atemporais da bossa nova como Tom Jobim e Vinícius de Moraes , exibir ao final da apresentação junto com sua equipe artística uma bandeira do Brasil tornando ainda mais impressionante e caloroso o show de estreia da islandesa no país.




Fãs juvenis da islandesa Laufey no Popload Festival- Foto: Renata Porto



No palco secundário do Poploading by Heineken se apresentou na sequência, a cantora, compositora e clarinetista, Maria Beraldo, que realizou uma apresentação intimista e cheia de nuances criativos, conquistando definitivamente uma plateia atenta e interessada nos novos talentos apresentados no palco intimista do festival. A multi-artista tem ganhado notoriedade nos últimos anos através de trabalhos expressivos como elenco da banda de artistas relevantes do cenário nacional como Arrigo Barnabé e Elza Soares, além do lançamento dos aclamados álbuns solo ''Cavala" e "Colinho" ,que foi aclamado pelo público e a crítica em nível internacional.



Maria Beraldo no Popload Festival- Foto: Renata Porto



Maria Beraldo ganhou recentemente uma notoriedade nacional também pela exposição de sua vida pessoal, a artista se casou recentemente com a diretora e roteirista Julia Anquier, filha de Debora Bloch e Olivier Anquier, com um casamento intimista e acolhedor, mas que foi postado com exclusividade nas redes sociais da família Bloch, além de ganhar destaque nas páginas de notícias e fofocas sobre o assunto.



Maria Beraldo no Popload Festival- Foto: Renata Porto



A artista é uma grande ativista e apoiadora da temática LGBTQIAP+, incluindo canções em seu repertório que trazem reflexões sobre o tema através de canções densas, quase confessionais de vivências íntimas e pessoais, vindo de uma jornada arduosa, cheia de pluraridade, com muita potência e muito pouco compreendida entre a grande maioria da nossa sociedade.



St. Vicent no Popload Festival - Foto: Renata Porto



Numa sequência avassaladora que raramente dava tempo para realizar uma pausa para um lanche ou um descanso sem perder alguma atração ou experiência musical interessante, após a apresentação avassaladora e promissória de Maria Beraldo, a penúltima atração que era muito esperada pelo público do festival, ficou por conta da versatilidade , ousadia e jovialidade da cantora, compositora e multi-instrumentista americana, St. Vicent , que em seu retorno triunfal ao país como head-liner do festival após participações relevantes no LollaPalooza e nas aberturas dos shows de Robert Plant e da turnê “Guts World Tour”, de Olivia Rodrigo em Curitiba, a veterana vem construindo ativamente durante todos esses anos como uma grande rockstar e artista indie-rock, uma carreira sólida , com mais de 46 premiações importantes ao redor do mundo.


St. Vicent no Popload Festival - Foto: Renata Porto



Superando as expectativas de um espaço que à essa altura do campeonato já lotavam todas as dependências do parque, na área reservada exclusivamente para convidados das marcas patrocinadoras já se encontravam muitas personalidades famosas do meio artístico como a rockeira Pitty, a filha Madalena e o ex-marido e baterista Daniel Weksler, a atriz Grazi Massafera com a filha Sofia, o ator Marcos Pitombo, Theodoro Cochrane, o médico Thales Bretas, a empresária e RP Priscila Borgonovi e o marido Bruno Caribé, o músico Tim Bernardes, o idealizador da Popload Music, Lúcio Ribeiro, entre muitos outros destacados atores , músicos e personalidades da mídia.



St. Vicent no Popload Festival - Foto: Renata Porto



St. Vicent entregou com muita habilidade um dos shows mais energéticos e devastadores do festival, durante mais de uma hora ,a artista conhecida por sua ousadia, performances, sensualidade e excentricidade no palco, interagiu frequentemente com o público , esbanjando carisma e jovialidade, apresentou juntamente com sua banda de apoio, canções do álbum mais recente e sétimo da carreira , "All Born Screaming", ganhador de dois Grammys, além de canções mais antigas de álbuns anteriores como ''Los Ageless'', ''Flea'', '' Sugarboy'' e ''New York'', causando frenesi no público presente.


A apresentação ainda teve de forma imprevisível e dinâmica para delírio do público que estavam nas grades um mosh-pit da artista percorrendo parte da plateia durante a performance da canção  ''New York'', circulando por quase todo o espaço das grades com muitos gritos eufóricos e alucinados, entregando mais uma vez uma apresentação digna de uma ícone popstar, cheia de autenticidade e interação explícita e honesta com seu público.



Yago Oproprio no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto




Para recupera o folêgo depois da eletrizante perfomance de St. Vicent , a última atração da noite no palco do Poploading by Heineken, que curiosamente iniciou-se com uma atração rapper como revelação e encerrou com um rap em ascensão, a apresentação do paulista rapper, cantor e compositor , Yago Oproprio, um dos ídolos da nova geração de rapper entre a geração Z, Yago juntamente com seus músicos de apoio , encerraram o espaço com muita maestria, com lotação máxima de um público que conhecia todas as letras das músicas, Yago Oproprio apresentou alguns dos singles do álbum ''Oproprio'', com letras que frequentemente abordam temas introspectivos e sociais com o disco que revelou o artista em nível nacional.


Diante da última e a mais esperada atração que finaliza o festival, o dia ensolarado deu lugar a um frio típico de um dia de outono com uma mudança considerável de queda de temperatura, entre uma das noites mais frias desse ano, mas o parque se manteve lotado com público de distintas idades desde jovens até idosos para assistir a apresentação simplória e magnífica de uma das maiores cantoras, compositoras e musicistas de origem americana, Norah Jones.



Norah Jones no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto



Considerada uma das maiores artistas das últimas décadas, Norah Jones retornou ao país após bem-sucedidas turnês em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba há mais de 15 anos, ao qual foi recepcionada na época por um público de mais de 40 mil pessoas, com uma carreira consolidada em excelentes álbuns , a artista nova-iorquina se apresentou ao público de forma mais intimista, minimalista e singular, com temática festiva ressaltando cores vibrantes nos figurinos entre ela e o elenco de apoio que não passou despercebido pelo público, mesclando ritmos entre o jazz, blues, country alternativo e folk , sentada constantemente entre um piano e um teclado ,com um timbre voraz, vibrante e inconfudível, interpretando a maioria das canções de seu mais recente álbum intitulado ''Visions'', com letras significativas, lentas, melódicas, melancólicas e nostálgicas, mas ganhou a atenção e a admiração do público que acompanharam com muita reverência, calmaria e transitando emocionamente por muitas memórias afetivas de uma das artistas mais grandiosas da atualidade.



Norah Jones no Popload Festival 2025 - Foto: Renata Porto



No show mais longo do festival, a artista também transitou por inúmeros sucessos antigos da carreira , talvez os mais esperados pelos fãs e o público presente que cantavam em coro uníssono as canções mais famosas do repertório , próximo da finalização da apresentação no festival, Norah surpreendeu e seguiu impactando o público mais uma vez em uma única noite e trouxe diversidade , interações positivas e louvável do encontro de gerações distintas ao show com presença da islandesa Laufey, em um generoso dueto entre Norah e Laufey na interpretação da canção ''Come Away With Me'', em um encontro inédito e assertivo, ressaltando a força feminina na música contemporânea.















































































































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