''LIBELU-ABAIXO A DITADURA, de Diógenes Muniz, chega nos cinemas nesta quinta-feira''
“Libelu - Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz, chega nos cinemas nesta quinta-feira, dia 13 de maio Longa-metragem documental vencedor do 25º Festival É Tudo Verdade ocupa salas de cinema de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília “Uma doce viagem à alma dos jovens” -Elio Gaspari (jornalista) “Palocci assombra com seu relaxamento e ar de tranquilidade”-Caetano Veloso (compositor) “Um resgate necessário da história do país” -Luiz Carlos Merten (crítico/O Estado de S.Paulo) “Diógenes Muniz traz para ?Libelu – Abaixo à Ditadura? um dos grandes momentos do cinema brasileiro no ano de 2020”-Jorge Cruz Jr. (crítico/Apostila de Cinema)
LIBELU – Abaixo à Ditadura
Diógenes Muniz | 95' | Livre | Brasil | 2020 | Documentário
Produção: Boulevard Filmes | Coprodução: GloboNews, Globo Filmes e Canal Brasil | Distribuição: Boulevard Filmes
Sinopse: Liberdade e Luta foi uma tendência estudantil universitária surgida em 1976. Impulsionado por uma organização clandestina internacionalista, o grupo ganhou fama ao retomar a palavra de ordem “abaixo a ditadura”. Seus integrantes eram famosos pela irreverência e abertura cultural. Entre os anos 1970 e 1980, Libelu se tornou adjetivo, sinônimo de radicalidade e, para adversários, inconsequência política. Passadas quatro décadas, onde estão e o que pensam os jovens trotskistas que foram às ruas contra os generais?
Festivais: É Tudo Verdade 2020 / Prêmio de Melhor Documentário Nacional A trajetória do controverso grupo estudantil Liberdade e Luta, em que militaram figuras como o cientista político Demétrio Magnoli, o ex-ministro Antônio Palocci e o jornalista Reinaldo Azevedo tem data para chegar ao circuito comercial: no dia 13 de maio, no Espaço Itaú Frei Caneca, Espaço Itaú Augusta, SPCINE CCSP, Espaço Itaú Brasília e Espaço Itaú Rio de Janeiro. Vencedor na categoria melhor documentário nacional do Festival É Tudo Verdade 2020, a produção resgata a história dos jovens trotskistas dos anos 1970, mas também provoca a reflexão sobre o Brasil em tempos atuais. O documentário, que tem direção do estreante Diógenes Muniz, tem locação única: o prédio da FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas, também perseguido e exilado pelo regime militar (1964-1985). "Libelu - Abaixo a Ditadura" chega nas plataformas de Video on Demand (VoD) do NOW, Vivo Play, Oi Play, Google Play, Itunes e Apple TV no dia 27 de maio. A primeira exibição no Canal Brasil está agendada para 20 de julho. “A partir da metade dos anos 1970, quando a luta armada já havia sido dizimada e ainda não havia greves operárias no ABC, o movimento estudantil começou a se rearticular. Uma onda de passeatas saiu dos campi para as ruas e desafiou o regime. Isso culminou com o surgimento de uma esquerda mais arejada culturalmente, menos sisuda em termos de comportamento. É sobre essa geração que o filme fala”, explica o diretor. Criada em 1976, a tendência estudantil Liberdade e Luta - Libelu, foi impulsionada por uma organização clandestina, a OSI (Organização Socialista Internacionalista), e ganhou fama por ser o primeiro grupo a retomar a palavra de ordem “Abaixo a ditadura” desde a instauração do AI-5. Para além da luta contra o golpe militar, tinham fama de darem as melhores festas do movimento estudantil e, estranhamente para jovens de esquerda daquela época, eram fãs de rock. Quatro décadas depois, a vida daqueles que integraram a Libelu tomou caminhos diversos, tanto pelo ângulo político, quanto pela visão que os próprios participantes têm hoje daquele passado. “A primeira vez que cruzei com o tema foi em um poema do Leminski dedicado à Liberdade e Luta. Ele diz assim: 'me enterrem com os trotskistas / na cova comum dos idealistas / onde jazem aqueles / que o poder não corrompeu'. Fiquei curioso com essas figuras tidas antes como incorruptíveis e idealistas pelo poeta”, comenta Diógenes. “Percebi então que para contar essa história eu precisava fazer dois resgates: o histórico, com reconstrução de fatos políticos daquele período, e também o íntimo, sobre o que a vida adulta reservou para aqueles jovens revolucionários?”, diz. Para Letícia Friedrich, produtora-executiva do projeto pela Boulevard Filmes, a obra dialoga com a atualidade política e cultural do país. “Apesar de ser um resgate de um evento que se encerrou entre os anos 1970 e 1980, o filme dialoga de maneira forte com o país hoje", afirma. O documentário é uma produção e distribuição da Boulevard Filmes em coprodução com Canal Brasil, Globo Filmes e Globo News.
PROGRAMAÇÃO 13 a 19 de maio São Paulo
ESPAÇO ITAÚ FREI CANECA | SALA 03 | 17h50
Shopping Frei Caneca, R. Frei Caneca, 569 - Consolação, São Paulo - SP
ESPAÇO ITAÚ AUGUSTA | SALA 01 | 20h
R. Augusta, 1513 - Consolação, São Paulo - SP
SPCINE CCSP | SALA LIMA BARRETO | 15h (*exceto segunda, 17/5, sem sessão)
R. Líbero Badaró, 293 - Centro Histórico de São Paulo, São Paulo Brasília
ESPAÇO ITAÚ BRASÍLIA | SALA 06 | 19h40
SGCV Sul Shopping Casa Park Lote 22 - Guará, Brasília Rio de Janeiro
ESPAÇO ITAÚ RIO DE JANEIRO | SALA 03 | 16h e 21h30
R. Praia de Botafogo, 316 - Botafogo, Rio de Janeiro CALENDÁRIO DE LANÇAMENTO
13/05 – Lançamento nos cinemas
27/05– Entra em cartaz no TvoD (NOW, Vivo Play, Oi Play, Google Play, iTunes, Apple TV)
20/07 - Estreia no Canal Brasil
Agosto - Estreia na Globonews Lista de Entrevistados Alex Antunes: escritor e produtor cultural
Anne Marie Sumner: arquiteta e professora
Antonio Palocci Filho: ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil (entrevista concedida durante prisão domiciliar)
Cadão Volpato: escritor e vocalista da banda Fellini
Cleusa Turra: jornalista
Demétrio Magnoli: sociólogo
Eduardo Giannetti: economista e escritor
Eugênio Bucci: articulista do Estadão e professor da USP
Fernanda Pompeu: escritora
José Arbex Junior: professor e jornalista
José Genulino Moura Ribeiro (Pinho): jornalista
Josimar Melo: crítico gastronômico
Julio Turra: assessor político da CUT
Laura Capriglione: repórter (Jornalistas Livres)
LS Raghy: artista gráfico
Markus Sokol: membro da Comissão Executiva Nacional do PT e dirigente da corrente O Trabalho
Paulo Moreira Leite: ex-diretor da Época, colunista do Brasil 247
Reinaldo Azevedo: jornalista e autor de "O País dos Petralhas"
Renata Rangel: jornalista
Ricardo Melo: jornalista e ex-presidente da EBC Ficha Técnica
Direção e Roteiro DIÓGENES MUNIZ
Produção Executiva LETÍCIA FRIEDRICH
Direção de Fotografia FÉLIX LIMA
Montagem ANDRÉ FELIPE
Assistente de Direção e Pesquisa BIANKA VIEIRA
Assistente de Produção e de Fotografia ANA ROVATI
Som Direto EDER BOLDIERI e ANDRÉ SILVA
Assistente de Produção Executiva HENRIQUE SCHUCK e JOÃO SALDANHA
Colorista GUILHERME BEGUÉ
Edição de som, Efeitos Sonoros e Mixagem MDOIS
Trilha Sonora Original SAMUEL FERRARI, TIAGO JARDIM
Trilha Sonora Adicional HILTON RAW, Produtores LETÍCIA FRIEDRICH e LOURENÇO SANT'ANNA
Instagram @doclibelu
Fonte: Patrícia Rabello
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