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''Guida Vianna e Silvia Buarque se encontram em cena no espetáculo A Menina Escorrendo Dos Olhos da Mãe em cartaz no Teatro Sesc Pinheiros em São Paulo''



Sesc SP apresenta Guida Vianna e Silvia Buarque em ''A MENINA ESCORRENDO DOS OLHOS DA MÃE'' com texto de Daniela Pereira de Carvalho, direção de Leonardo Netto.


Estreou em 20 de junho no Sesc Pinheiros o espetáculo que lotou durante três meses o Teatro Poeirinha (RJ) abordando um dos temas mais atemporais e universais: a relação (nem sempre fácil) entre mãe e filha.


Através dos encontros e confrontos entre três gerações de mulheres, a peça joga luz sobre questões como homofobia, lutas históricas feministas e construção de um novo lugar para a mulher na sociedade contemporânea.

 

Num instigante jogo cênico, Elisa (Guida Vianna), aos 70 anos, reencontra depois de muito tempo sua filha Antonia (Silvia Buarque) com 50 anos. Passados 20 anos, a mesma Antonia, já aos 70 (agora vivida por Guida), conhece a sua filha perdida, Helena (agora vivida por Silvia), aos 50 anos.


Foto: Divulgação




A MENINA ESCORRENDO PELOS OLHOS DA MÃE, texto de Daniela Pereira de Carvalho (autora de “Renato Russo”, “A hora do boi”, “Uma revolução dos Bichos”, entre outros), investiga um tema universal e atemporal: a relação entre mães e filhas. A peça faz um recorte sobre a relação entre três gerações de mulheres, atravessada por questões urgentes como a homofobia, as lutas históricas feministas e a construção de um novo lugar para a mulher na sociedade contemporânea. 

 

A direção é de Leonardo Netto, vencedor dos Prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito e Melhor Ator) e APTR (Melhor Autor) por “3 Maneiras de Tocar no Assunto”. No elenco, Guida Vianna (recentemente vencedora dos Prêmios APTR, Cesgranrio e FITA de Melhor Atriz por seu trabalho em “Agosto”) e Silvia Buarque (no ar nas séries “Impuros”, no Star+, e “Betinho: No Fio da Navalha”, no Globoplay).

 

Este espetáculo é uma produção da atriz Silvia Buarque: “Escrevo pra contar que me dei conta, com essa peça, de que sou uma veterana. Dani (Pereira de Carvalho, autora) gostou de mim ainda na sua adolescência, ao me assistir em duas peças nos anos 90 - eu, ainda uma jovem de 20 e poucos anos. Tempos depois, durante a pandemia, Dani me convidou pra ler a peça com ela por Zoom. Me encantei com o texto e decidi produzir, coisa de veterana mesmo, rs. A nós se juntou a Guida (Vianna) que me faz lembrar que ainda tenho muito a aprender. E veio o Leo (Netto, diretor), também para ensinar. Estou no céu!”  

 

A MENINA ESCORRENDO DOS OLHOS DA MÃE se propõe a explorar as delicadezas e as dificuldades desse relacionamento tão nuclear quanto primitivo.

 

“Gosto de dramaturgia e estou muito feliz em estar montando um texto brasileiro de uma autora contemporânea. O tema ‘mãe e filha’ é universal e atemporal. As relações afetivas simbióticas envolvem um tanto de afeto e outro tanto de conflito. ‘A menina escorrendo dos olhos da mãe’ trata de três gerações de mulheres em seus encontros e desencontros. Isso me chama para o teatro, me chama para o palco, me chama para atuar.”, conta Guida Vianna.

 

SINOPSE:

 

Antonia (Silvia Buarque), aos 50 anos, está num quarto de hotel com sua mãe, Elisa (Guida Vianna), a quem pouco viu ao longo dos anos. Elas tentam resgatar uma relação prejudicada pela dificuldade de Elisa em lidar com o fato de Antônia ser lésbica. Querem desmontar a “parede de gelo” que as separou por 30 anos. Neste reencontro, Antônia acaba revelando um segredo que a atormentou ao longo destas três décadas: ela teve uma filha que foi entregue para adoção. 

 

Há uma passagem de tempo, e vemos Antonia (agora Guida Vianna) aos 70 anos. Ela vai conhecer Helena (Silvia Buarque), a criança que entregou para adoção há 50 anos atrás. A iniciativa partiu da filha, em busca da própria origem. O encontro acontece num jantar no restaurante de Helena, quando terão a oportunidade de conversar sobre suas trajetórias e os laços que as unem.

 

O QUE DIZ A IMPRENSA

 

“Guida Viana e Silvia Buarque emocionam plateia em peça sobre relação entre mães e filhas.”

Jornal O Globo 

 

“A partir de uma poética e simbiótica titulação, Daniela Pereira de Carvalho surpreende, outra vez, por intermédio de uma precisa e oportuna incursão dramatúrgica. (…) Com Guida Vianna na absoluta maturidade de um irrepreensível presencial cênico, ao lado de Silvia Buarque num rompante grau de espontânea luminosidade. (…) brilhante trato direcional imprimido por Leonardo Netto (…). Sabendo, antes de tudo, se sintonizar na contemporaneidade e na conexão com o melhor do teatro atual.”

Wagner Correa, Escrituras Cênicas

 

“Conhecendo bem, e de longa data, a obra de Daniela (Pereira de Carvalho), chego à conclusão de que um de seus maiores méritos é ser econômica e precisa na escolha do vocabulário (…) Seus diálogos são ágeis e diretos, incisivos e naturais. (…) Além de um grande ator, Leonardo (Netto) já provou que também saber dirigir, o que comprovam muitas peças que o tiveram como “maestro”. (…) total brilhantismo na interpretação de Guida Vianna, uma atriz que “fala pelos olhos”. Silvia Buarque esbanja seu talento inquestionável.”

Gilberto Bartholo, O Teatro Me Representa

 

“(…) o diretor se mostra habilidoso na condução das atrizes. Guida Vianna, atriz de voz contundente e construções físicas realçadas, alcança notável interiorização, principalmente na segunda parte do espetáculo, quando projeta a ansiedade e a angústia da mãe, a carga de não-dito, por meio de olhar lancinante. Silvia Buarque dá vazão à agressividade e à receptividade das filhas em cada uma das partes sem incorrer em oposições reducionistas.”

Daniel Schenker

 

A MONTAGEM:

 

Quem explica é o diretor, Leonardo Netto: “É um espetáculo de ator. Quero dizer, é um espetáculo sem pirotecnias, sem grandes distrações para a plateia. Temos duas ótimas atrizes, um ótimo texto e o espetáculo é todo construído em cima desses dois elementos. Tudo está a serviço dessas duas atrizes e de transmitir este texto. Esse é o tipo de teatro que eu mais gosto, focado no trabalho do ator, e esse é o meu grande prazer em dirigir este espetáculo, que tem me dado muitas alegrias durante o seu processo de criação.”

 

O cenário de Ronald Teixeira traz o chão coberto por folhas secas, evocando uma suspensão no tempo. Entre cadeiras de madeira de diferentes épocas, as atrizes interagem com uma cadeira de bebê que fará as vezes de um bar. No alto, sobre elenco e plateia, há molduras aéreas de janelas. Os figurinos, também de Ronald Teixeira, acompanham os tons terrosos do cenário. A luz é de Paulo Cesar Medeiros, a direção de movimento de Marcia Rubin e a trilha sonora de Leonardo Netto.

 

A POPULAÇÃO LGBTQIAPN+: UM ASSUNTO URGENTE

 

Tão relevante quanto investigar a relação atávica entre mães e filhas, é jogar luz sobre como a sociedade está lindando com a comunidade LGBTQIAPN+.

 

Cerca de 20 milhões de brasileiras e brasileiros (10% da população), se identificam como pessoas LGBTQIAPN+, de acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). Cerca de 92,5% dessas pessoas relataram o aumento da violência contra a população LGBTQIAPN+, segundo pesquisa da organização de mídia Gênero e Número, com o apoio da Fundação Ford. 

 

Ainda segundo a pesquisa, esses dados estão atrelados à última eleição presidencial do Brasil, em 2018. De lá para cá, 51% das pessoas LGBTQIAPN+ relataram ter sofrido algum tipo de violência motivada pela sua orientação sexual ou identidade de gênero. Destas, 94% sofreram violência verbal. Em 13% das ocorrências as pessoas sofreram também violência física.


A MENINA ESCORRENDO PELOS OLHOS DA MÃE



ONDE ASSISTIR : SESC Pinheiros / auditório - Rua Paes Leme, 195/3º andar, Pinheiros / SP


HORÁRIOS: quinta a sábado às 20h / INGRESSOS: R$40, R$20 (meia) e R$12 (credencial plena) / VENDAS: https://centralrelacionamento.sescsp.org.br ou na bilheteria de 3ª a 6ªf das 10h às 22h; sab das 10h às 21h; dom e feriados das 10h às 18h / DURAÇÃO 70 min / GÊNERO: drama / CLASSIFICAÇÃO: 14 anos / CAPACIDADE: 100 espectadores / ACESSIBILIDADE: sim / ESTACIONAMENTO (com manobrista): 3ª a 6ªf, das 7h às 21h; sab, dom e feriado, das 10h às 18h / TEMPORADA: até 27 de julho. 


FICHA TÉCNICA:

 

Texto: Daniela Pereira de Carvalho


Direção: Leonardo Netto


Elenco: Guida Vianna e Silvia Buarque


Direção de Movimento: Marcia Rubin


Cenário: Ronald Teixeira


Figurino: Ronald Teixeira


Iluminação: Paulo Cesar Medeiros


Trilha Sonora: Leonardo Netto


Cenógrafo Assistente: Pedro Stamford


Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany


Mídias Sociais: Rafael Teixeira


Programação Visual: Gilberto Filho


Fotografo: Nil Caniné


Figurinista Assistente: Pedro Stamford


Produtora de Figurino: Fernanda Vieira


Costureira de Figurino: Liza Machado       

                                  

Operador de Luz: Lucas JP Santos


Operador de Som: Gabriel Fomm


Produção Executiva: Augusto Vieira e Bárbara Montes Claros


Direção de Produção: Celso Lemos


Realização: Silvia Buarque e Sesc SP


Produção: Silvia Buarque

 

DANIELA PEREIRA DE CARVALHO - autora

 

Formada em interpretação pela CAL (Casa de Arte das Laranjeiras) em 1998 e em Teoria do Teatro (2002), com Mestrado em Artes Cênicas (2018) pela UniRio, escreveu seus primeiros textos como dramaturga para a companhia teatral do Rio de Janeiro, Os Dezequilibrados, da qual desligou-se em 2005.

 

Desse ano em diante, trabalhando em parcerias continuadas ou em trabalhos autorais, escreveu peças que lhe renderam diversas indicações e importantes prêmios, entre eles, APTR, SHELL SP, SHELL RJ, CESGRANRIO. São de sua autoria peças como “Vida, o filme”, “Renato Russo”, “Por uma vida menos ordinária”, “Um certo Van Gogh”, “Não existem níveis seguros para o consumo destas substâncias”, “Nem um dia se passa sem notícias suas”, “A hora do boi”, “Uma revolução dos bichos”, “Outra revolução dos bichos”, “27’s”, entre outras.

 

LEONARDO NETTO - diretor

 

Estreou profissionalmente em 1989, dirigido por Amir Haddad. Foi dirigido por Aderbal Freire-Filho, Gilberto Gawronski, Ana Kfouri, Jefferson Miranda, João Falcão, Luiz Arthur Nunes, Enrique Diaz, Celso Nunes e Christiane Jatahy. Seus trabalhos mais recentes são “Conselho de Classe” (dir. de Bel Garcia e Susana Ribeiro), “A Santa Joana dos Matadouros” (dir. de Marina Vianna e Diogo Liberano), “Entonces Bailemos” (dir. de Martín Flores Cárdenas), “Insetos (dir. de Rodrigo Portella) e “A Última Ata” (dir. de Victor Garcia Peralta). Dirigiu os espetáculos “Cozinha e Dependências”, “Um Dia Como os Outros”, “O Bom Canário” e “Um Dia a Menos”, entre outros. Também dirigiu “Para os que Estão em Casa” e “A Ordem Natural das Coisas”, ambos de sua autoria e indicados a vários prêmios. “A Ordem...” recebeu o Prêmio Cesgranrio 2018 de Melhor Texto, além de indicações aos prêmios Shell e APTR. Em 2019 estreou seu projeto “3 Maneiras de Tocar no Assunto” como autor e ator, sendo vencedor dos prêmios Cesgranrio (Melhor Texto Nacional Inédito e Melhor Ator) e APTR (Melhor Autor), acumulando quase 20 indicações em premiações de teatro.

 

GUIDA VIANNA - atriz

 

Formada em Comunicação Social pela PUC/RJ - 1976. Estudou teatro no curso D'O Tablado entre 1971/75. Cursou oficinas teatrais com Sérgio Britto, Amir Haddad e Augusto Boal. Foi professora de improvisação teatral no Tablado de 1980 a 2011, onde dirigiu mais de 20 espetáculos. Ministrou oficinas teatrais em unidades do SESC, CUFA e Lonas Culturais. Foi redatora da Revista CADERNOS DE TEATRO durante 15 anos. 

 

Atuou em 42 peças teatrais, 14 filmes, 8 novelas, 9 minisséries. Na área teatral trabalha como atriz, diretora, produtora e preparadora de elenco. Indicada 8 vezes a prêmios de melhor atriz. Ganhou os Prêmios Shell (2004), Qualidade Brasil (2006), Cesgranrio (2018), APTR e FITA (2018).

 

Suas peças mais recentes são “Agosto”, de Tracy Letts; “A Peça do Casamento”, de Edward Albee; “Duas Vezes Mattei”, de Matei Visniec; “A Mulher Desiludida”, de Simone de Beauvoir; “Dona Otília”, de Vera Karam, e “Terra Desce”, de Pedro Kosovski.

 

SILVIA BUARQUE – atriz e produtora

 

Estudou no Teatro O Tablado. Iniciou sua carreira profissional aos 16 anos e atuou em diversas obras de teatro, cinema e televisão.

 

Trabalhou em: “Epifanias”, adaptação de “o sonho”, de Strindberg”,1993, direção Moacyr Goes; “O homem sem qualidades” adaptação do romance de Robert Musil, direção Bia Lessa, 1994; “Ventania”, de Alcides Nogueira, dir. Gabriel Vilella, 1997; AMADEUS de Peter Shaffer, dir. Naum Alves de Sousa, 2010. “Duas peças, de Agnes Jaoui e Jean Pierre Bacri”, direção de Bianca Byington e Leonardo Netto, 2011; “Céus” de Wajdi Mouamad, direção de Aderbal Freire-Filho, 2016.

 

No cinema, “Veja Esta Canção”, 1994 – direção de Cacá Diegues; “Como Ser Solteiro”, 1998 – direção de Rosane Svartman; “Gonzaga - de Pai pra Filho”, 2012 – direção de Breno Silveira; “Os Pobres Diabos, 2013” – direção de Rosemberg Cariry.

 

Na televisão, entre outros trabalhos: “Corpo Santo” de José Louzeiro 1987, TV Manchete; “Bebê a Bordo” de Carlos Lombardi 1988, TV Globo; “O Sexo dos Anjos” de Ivani Ribeiro 1989, TV Globo; “O Sorriso do Lagarto” adaptado da obra de João Ubaldo Ribeiro 1991, TV Globo; “América” de Glória Perez 2005, TV Globo; “Amazônia de Galvez a Chico Mendes” de Glória Perez 2007, TV Globo. “As Canalhas” de Vicente Amorim 2015, GNT. Atualmente integra o elenco da série sobre Betinho, no Globoplay. 



Fonte:JSPontes Comunicação

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