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''Facção Caipira revisa 10 anos de história no EP com versões remix''

Facção Caipira revisa 10 anos de história no EP com versões remix





Já foi dito por aí que o remix é uma forma diferente de contar a mesma história e isso é 100% certo. Poucos sabem, no entanto, que o ato de aumentar e modificar gravações já feitas surgiu por conta da necessidade de economizar e improvisar por parte de produtores que não tinham grana suficiente para pagar todos os músicos repetidas vezes no estúdio. Com o tempo, o que era gambiarra passou a ser ferramenta indispensável para mostrar que um artista tem capacidade de trafegar em vários campos, terrenos e estilos.

Se nos anos 1980 e 1990 o remix era exclusivamente eletrônico e dançante, posteriormente ele se tornou mais experimental e diverso. Como tudo ficou mais fácil em termos de dominar a tecnologia, cada vez mais ficou necessário ter bom senso e bom gosto na hora de reprocessar a própria música ou a música alheia.

Agora é a Facção Caipira que está pronta para esta aventura. Com dois discos e um EP no currículo ("Facção Caipira", 2012; "Homem Bom", 2015 e "Do Lugar Onde Estou Já Fui Embora", 2019), o grupo não teve pudores em abrir seu pequeno — mas consistente — baú de composições e arregaçar as mangas e solta, via Toca Discos, um registro só de remixes.

Este EP é como uma revisão da gênese da banda. Se a discografia da banda é ainda pequena, é possível encontrar duas fases bem distintas nos quase dez anos de carreira da Facção.

A inicial, mais próxima de uma versão moderna e alternativa de blues e a atual, em que o grupo se entrega a fórmulas de rock indie com ótimas melodias e guitarras. Sendo assim, canções de ambas as fases estão presentes nesse feixe de remixes/releituras.

Mas o grupo não se limitou a apenas remodelar as canções. Convidou vários colaboradores para participar deste reprocesso, conseguindo resultados que refletem muito mais a pluralidade de possibilidades.

Estão presentes Juliana Linhares, Julico, Duda Brack. Nicole Cyrne, Iolly Amâncio, Kadu Parente, Vitor Milagres e Ludi Um, que se juntam a Jan Santoro (voz/resonator), Renan Carriço (bateria) e Câmara (baixo).

A partir disso, eles transformam e abrem inúmeras possibilidades para um repertório composto por sete canções.

Ao todo são sete remix, de todas as fases da banda, produzidos sempre pela Facção Caipira junto à crew Rev Beats.


Rev Beats e passado revisado

O coletivo dos beats nasceu dentro do estúdio Toca do Bandido e é responsável pela incursão eletrônica em meio ao blues stoner brega folk rock ou qualquer outro rótulo que caiba na inventiva e ímpar sonoridade produzida pelo trio.

Foi neste momento de pandemia que o trio enfim desacelerou — sem nunca parar — e olhou para o passado, no intuito de pensar o futuro.

Neste processo, ainda nos primeiros meses de isolamento social, a Facção Caipira realizou sessions on-line, o germe deste projeto: revisitar os quase 10 anos de banda a partir de um toque moderno, que é o incremento de elementos eletrônicos em algumas músicas.


Capa: Denis Mello


Ficha técnica do EP

Produção musical, Mixagem e Masterização por Rev Beats e Raphael Dieguez (@revbeatsoficial, @raphaeldieguez & @callidotmusic)

Engenharia de áudio: Estúdio Toca do Bandido (@estudiotocadobandido)

Distribuição digital: Altafonte Brasil

Produção Executiva: Ruan Forecchi (@graunaproducoes)

Selo: Toca Discos

Capa: Denis Mello


Facção Caipira nas redes


Fonte: Tedesco Comunicação

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