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''Após o sucesso da temporada carioca,Clarice Niskier, chega a São Paulo com seu novo espetáculo''


Após o sucesso da temporada carioca, Clarice Niskier, consagrada por “Alma Imoral”, chega a São Paulo com seu novo espetáculo A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong

O texto foi inspirado na magnifica obra do compositor e cantor Zeca Baleiro,

que também assina a direção musical.


A supervisão geral é de Amir Haddad, diretor e teatrólogo reconhecido internacionalmente

por sua capacidade de transitar entre o teatro clássico e o popular.

Estreia dia 15 de abril, no Teatro J. Safra




Fotos: Zé Rendeiro e Dalton Valerio


Após o sucesso de “Alma Imoral”, sucesso de público há 16 anos, Clarice Niskier estreia o novo espetáculo "A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong um almanaque pop bem-humorado, ritmado, nacionalista-universal, como afirmou o historiador Leandro Karnal, que reúne fragmentos culturais e emocionais do nosso país. O texto e a direção também são assinados por Clarice Niskier, com supervisão de direção de Amir Haddad e direção musical de Zeca Baleiro. A estreia acontece no dia 15 de abril no Teatro J. Safra.


O espetáculo comemora os 40 anos de Clarice Niskier sobre o tablado. A apaixonada pela música popular brasileira, a atriz trançou suas memórias, histórias e reflexões com 45 canções do compositor e cantor Zeca Baleiro.


Cada canção inspirou a atriz a elaborar uma cena que tem relação com o Brasil, com a sociedade, com a sua vida. Algumas canções estão na íntegra, e a ouvimos na gravação original de Zeca Baleiro. Outras, são ditas, em versos escolhidos. O texto de Clarice e a poesia do compositor se entrelaçam de maneira fluida e orgânica. A peça, de forma lúdica, poética, reflete, principalmente, sobre a ética no mundo contemporâneo. Uma ética que só pode ser vivida em liberdade. Uma liberdade que exige refinamento para se viver em sociedade. Segundo a atriz, “só haverá saída para o impasse político, social e econômico no nosso país se houver uma discussão profunda sobre o que é ética para os brasileiros”.


Escrita em versos que ora lembram um cordel, ora lembram um samba de breque, ora lembram letras de músicas, e tendo também como referência textos de Sergio Buarque de Holanda, Ferreira Gullar, Hélio Pellegrino, Eduardo Galeano, Chico Buarque e Yuval Harari, o texto de Clarice vai seguindo o vasto continente da obra do compositor popular que celebra uma nação solidária, plural e singular, para além da subserviência à modelos importados. “Sempre amei a música popular brasileira.


É um continente de valor inestimável, onde uma teia de relacionamentos éticos, étnicos e estéticos se agigantam constantemente. Faço uma demarcação deste Parque Nacional Artístico e digo aos amigos que fico. Escolho Zeca Baleiro para falar desse momento do mundo e do Brasil, para ancorar meus afetos, minha vontade de permanecer aqui, apesar de tudo. Hoje, as canções de Zeca Baleiro radiografam meus estados de alma, me aproximam de um Brasil que eu quero conhecer cada vez mais. Existe um Brasil que nos encanta. Nele existe um patrimônio imaterial extraordinário. O trabalho de Zeca Baleiro revela esse patrimônio.


São diversos ritmos, sons, melodias. Os versos se harmonizam, se contradizem, há sentimentos de esperança, desesperança. “A vida é dura, irmão/ A vida é dura/ Cheia de fúria/ Amor e dor/ Paixão/ Cobiça e ira/ Mais uma razão para não viver a vida de mentira”, canta o compositor em “Mentira”. Erudição, natureza, cultura, questionamentos, tudo misturado de forma lúdica e lúcida. Saudar este patrimônio é engajar-se em um Brasil que nos aponta algumas saídas. Ele contém o cheiro da terra, a água do rio, as fábulas da infância, a sensualidade bendita, as lutas que valem a pena. Estamos respirando debaixo d’agua como uma árvore sob a cheia de um rio. E vamos sobreviver. Assim como a árvore, temos também nas células a memória de que já fomos água. Na poética está a ética ou, já que estamos pós-tudo, a pós-ética que nos fará seguir em frente”, afirma a atriz.


Serviço


A Esperança na Caixa de Chicletes Ping Pong


Monólogo, Quase-Cordel, Almanaque Pop, Comédia Lírica.


Texto, Direção, Interpretação: Clarice Niskier


Supervisão de Direção: Amir Haddad.


Direção Musical: Zeca Baleiro


Duração: 1h30 – a atriz sugere um debate após o espetáculo


Estreia: dia 15 de abril


Temporada: de 15 de abril a 1º de maio. Sextas e sábados às 21h e domingos às 19h


Gênero: Monólogo, Quase-Cordel, Almanaque Pop, Comédia Lírica.


Recomendação: Livre


Duração: 100 min


Ingressos:


Sextas-Feiras e Domingos:


Plateia Premium R$ 80,00 inteira


Plateia Vip R$ 80,00 inteira


Mezanino R$ 50,00 inteira


Mezanino Visão Parcial R$ 40,00 inteira


Sábados


Plateia Premium R$ 100,00 inteira


Plateia Vip R$ 100,00 inteira


Mezanino R$ 60,00 inteira


Mezanino Visão Parcial R$ 40,00 inteira


Horário de funcionamento da bilheteria


Quartas e quintas – 14 às 21h


Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos



Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard.


Não aceita cheques.


Telefone da bilheteria: (11) 3611-3042


Teatro J. Safra


Endereço: Rua Josef Kryss, 318 - Barra Funda - São Paulo – SP


Telefone: (11) 3611-3042


Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro.


Capacidade da casa: 627 lugares


Acessibilidade para deficiente físico


Estacionamento:


Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) - R$ 30,00

Ficha Técnica:


Interpretação, Texto e Direção: Clarice Niskier


Supervisão de Direção: Amir Haddad


Direção Musical: Zeca Baleiro


Direção de Produção: José Maria Braga


Assistente de Direção: Maria Eugenia Almeida


Preparação Vocal: Rose Gonçalves (Rio) Carlos Nascimento (SP)


Preparação Corporal: Mary Kunha


Iluminação: Aurelio Di Simoni


Cenografia: José Dias


Figurino: Kika Lopes


Direção de Cena, Operação de Luz e Som: Carlos Henrique Pereira


Fotos: Zé Rendeiro e Dalton Valerio

Sobre o Teatro J. Safra


Inaugurado em julho de 2014, o Teatro J. Safra, referência como casa de espetáculo no país, traz em sua programação uma grande variedade de estilos artísticos, como shows, peças, dança, circo, ópera, teatro infantil, humor, música erudita e recitais. Com curadoria do ator Mauricio Machado e do diretor Eduardo Figueiredo, o teatro prioriza o ineditismo dos espetáculos em São Paulo e traz para a cidade apresentações exclusivas com alta qualidade artística. Na retomada de reabertura o espaço segue rigorosamente todas as medidas sanitárias exigidas pelas autoridades de saúde, primando pela segurança do público. Para acompanhar a programação, acesse http://www.teatrojsafra.com.br/


Fonte: Flávia Fusco

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