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''Teatro de Contêiner Mungunzá apresenta lives musicais com Chico César, Ana Cañas, André Ab

MUNGUNZÁ DIGITAL APRESENTA LIVES MUSICAIS



Plataforma digital do Teatro de Contêiner Mungunzá apresenta durante os meses de junho e julho 16 lives musicais com shows de Chico César, André Abujamra, Linn da Quebrada, Dani Nega e Ana Cañas, entre outros


Lançada no mês de maio a Mungunzá Digital, plataforma online do Teatro de Contêiner Mungunzá, foi a forma que os artistas da Cia Mungunzá de Teatro encontraram, em tempos de pandemia mundial, para se manterem em movimento. A ideia é criar uma rede de articulação com vários artistas e, assim, pensar novas formas e estratégias mais criativas de enfrentar esses novos tempos.


Com espetáculos filmados da própria Cia Mungunzá de Teatro, Cia do Tijolo, Grupo XIX de Teatro e Grupo Magiluth e filmes de Evaldo Mocarzel, além de conteúdos inéditos, como a Mostra Aquilombamento Digital, que irá pensar, discutir, fomentar e conhecer as produções negras, a Mungunzá Digital também engloba a música com uma série de 16 lives musicais. A programação, que começa com o show de Chico César, no dia 6 de junho, sábado, às 16h20, é uma parceria do Teatro de Contêiner Mungunzá com o Itaú.


Transmitidas aos sábados e domingos, sempre às 16h20, pelo Instagram do Teatro de Contêiner Mungunzá (@teatrodeconteiner), as apresentações musicais trazem diversos formatos e estilos em uma mescla de grandes nomes da MPB com talentos pouco conhecidos do grande público, como André Abujamra, Linn da Quebrada, Jonathan Silva, Dani Nega, Paula Mirhan, Bia Ferreira, Ana Cañas e Zimbher.


Programação:


Chico César

Dia 6 de junho, sábado, às 16h20.


Compositor, cantor, jornalista e escritor, Chico César explicita a irreverência, a criatividade e a poética, características de sua obra ao longo de sua trajetória. No repertório, o músico navega pelas canções dos nove álbuns, condensando o infinito cordão umbilical que o une às suas raízes.


Hever Alvz


Dia 7 de junho, domingo, às 16h20


Idealizador e produtor do Festival Afromusic-SP e realizador do projeto Afrojam-SP, Hever Alvz, que em 2018 excursionou pela Europa, se apresenta em centros culturais e casas independentes da cidade de São Paulo. Na live, o artista apresenta músicas de expoentes da cena musical preta contemporânea.


Amauri Falabella


Dia 13 de junho, sábado, às 16h20


Desde que venceu no ano 2000 o Prêmio Especial do Júri Popular no Festival da Música Brasileira da Rede Globo, com a canção Brincos com 60% da votação, Amauri Falabella segue firme na trajetória peculiar da nova safra de valores da MPB, a de artistas comprometidos em cantar o que acreditam. Com forte influência de variados estilos e de diversas regiões do Brasil, o violeiro apresenta músicas dos seus quatro discos: Ciranda Lunar (2001), Violeiro Urbano (2005), Amauri Falabella (2009) e Parceria (2015).


André Abujamra

Dia 14 de junho, domingo, às 16h20


Filho de Antônio Abujamra, um dos grandes atores do teatro brasileiro, André Abujamra herdou do pai o talento e a necessidade em provocar a ordem vigente. Com toda essa bagagem, o multiartista realiza um passeio sonoro pelas diversas fases da sua carreira. No repertório estão músicas mais antigas, como Alma Não Tem Cor, O Mundo, Imaginação, Elevador, Duvião, até as mais recentes, como O Mar e Real Grandeza, do último disco solo Omindá; e, com certeza, uma versão acústica do novo hit da banda de rock-punk-anárquico Turk Dois Chás para o Duzentos e Vinte e Dois


Linn da Quebrada

Dia 20 de junho, sábado, às 16h20


A multiartista brasileira, travesti e "artivista" tem alcançado e conquistado territórios em outros países e continentes, para além do Brasil, com uma arte combativa, que disputa espaços, narrativas e imaginários. Além do elogiado disco Pajubá (2017), Linn é apresentadora de um talk-show e também atua no cinema e na TV.


Natália Nery

Dia 21 de junho, domingo, às 16h20


Bacharel em Piano Erudito pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), Natália Nery é musicista, atriz e preparadora vocal. Trabalhou recentemente como assistente de direção e pianista no espetáculo Mário de Andrade desce aos infernos, com o ator Pascoal da Conceição, em 2016 integrou o projeto Cinema Falado com a atriz Letícia Sabatella e atuou como preparadora de piano da atriz Carol Duarte para o filme A Vida Invisível, de Karim Aïnouz.


Lilian de Lima

Dia 27 de junho, sábado, às 16h20


No show Acantoadas, a atriz, cantora, diretora, dramaturga e preparadora vocal, que atua nos grupos teatrais paulistanos Cia do Tijolo e As Meninas do Conto e integrou o elenco do Teatro Ventoforte, mostra canções para aquecer as lembranças de gente junta, de palcos cheios de luz, de som, de companheiros e companheiras.


Ana Cañas

Dia 28 de junho, domingo, às 16h20


A cantora e compositora paulistana tem cinco discos gravados com canções que apresentam influências da música brasileira, do jazz e, especialmente, do rock e do pop. Na live Anna apresenta sucessos dos seus 12 anos de carreira.


Alessandra Leão

Dia 4 de julho, sábado, às 16h20


Com 20 anos de carreira, a compositora, cantora e percussionista, nascida em Pernambuco atuou ao lado de músicos como: Antônio Nóbrega, Siba, Juçara Marçal, Guilherme Kastrup, Tulipa Ruiz, Cátia de França, Jorge Du Peixe (Nação Zumbi), Anelis Assumpção e Assucena (Bahias e Cozinha Mineira), tem parcerias com Chico César, Kiko Dinucci, Juliano Holanda e Lívia Mattos. Fundou a banda Comadre Fulorzinha e a partir de 2006 inicia sua carreira solo com o lançamento de vários discos. Em 2019, lança o álbum Macumbas e Catimbós, indicado ao Grammy Latino.


Jonathan Silva

Dia 5 de julho, domingo, às 16h20


Radicado em São Paulo há 18 anos, o premiado músico capixaba lançou três CDs autorais e participou de CDs de trilhas sonoras de espetáculos teatrais para qual compõe trilhas e atua, tendo recebido vários prêmios. Fundou os grupos musicais Zabandá e Gabiroba, que divulgam o Congo do Espírito Santo em São Paulo e é fundador e compositor do bloco carnavalesco Agora Vai, que já faz parte da tradição do carnaval de rua da capital paulista. Atuou como arte-educador em diversas instituições, tendo gravado dois CDs infanto-juvenis.


Danilo Gusmão

Dia 11 de julho, sábado, às 16h20


Escritor, compositor, músico e educador, integrou o coletivo A Mandíbula, realizando ações a partir do diálogo entre a literatura e outras expressões artísticas como a performance, o vídeo e a intervenção urbana. Publicou seu primeiro volume de poemas, Contíguo (Patuá, 2013), e o infantojuvenil Céu-Tamanho (MOVPalavras, 2015), além de fazer a direção musical dos espetáculos Cantos de um naufrágio esquecido e Aroé — CorpoVestígio.


Bia Ferreira

Dia 12 de julho, domingo, às 16h20


Mineira, cantora e compositora, Bia Ferreira conquistou o Brasil com a canção Cota Não é Esmola, canto de resistência antirracista. Groovando com toques de gospel, do rap e reggae, o show do disco Igreja Lesbiteriana, Um Chamado, lançado em 2019, pauta a informação como tecnologia para um levante pela luta antirracista e para o protagonismo pessoas LBT's. Sua voz tem ecoado por vários países do mundo com turnês que passaram pela Alemanha, Portugal, Espanha, França, e México e vem se destacando igualmente no cenário nacional.


Dani Nega

Dia 18 de julho, sábado, às 16h20

A atriz, MC, compositora e ativista do movimento negro e LGBTQI+ é uma metralhadora poética que honra a sigla RAP em suas duas versões: 'rhythm and poetry' no inglês ou 'revolução através da palavra' em sua apropriação brasileira. Atua como parceira junto a importantes grupos de teatro paulistas e é parceira do produtor/músico/performer Felipe Julian (Craca). A dupla foi premiada no 28˚ Prêmio da Música Brasileira como melhor Álbum Eletrônico. No show, Dani Nega mostra canções do seu primeiro álbum solo autoral, onde aborda temas como racismo, violência urbana, e apropriação cultural, do seu ponto de vista singular.


Paula Mirhan

Dia 19 de julho, domingo, às 16h20


A cantora e compositora, que integra as bandas Filarmônica de Pasárgada e a Orquestra Mundana Refugi, está em fase de lançamento de Petróleo, seu primeiro álbum solo. Na apresentação, ao lado do multi-instrumentista Rui Barossi, Paula apresenta composições próprias, como Chororó e Refluxo, que compôs ao lado de Marcelo Segreto, além das músicas O Ódio meu Amor, de Chico Salem e Chico César e Noite Torta, de Itamar Assumpção.


Zimbher

Dia 25 de julho, sábado, às 16h20


Manipulando diferentes gêneros musicais para dar expressão às suas canções autorais, Zimbher é cantor, compositor, dramaturgo e produtor cultural. Seu mais recente disco Homem Nu (2015), o quarto da carreira, tem produção de Guilherme Kastrup e Gustavo Souza e contou com a participação de Zeca Baleiro, Paulo Lepetit, Tatá Aeroplano, Kiko Dinucci e Juçara Marçal. Na área teatral assina trilhas sonoras e direção musical de espetáculos, como Condomínio Nova Era, de Victor Nóvoa; Ópera Urbe – Peste Contemporânea, com direção de Rogério Tarifa e Insones, com direção de Kiko Marques.


Marina Mathey

Dia 26 de julho, domingo, às 16h20


Performer e travesti, a artista fricciona e transita entre as linguagens da música, performance, teatro, cinema e dança.


Mungunzá Digital


Plataforma digital feita por artistas e para artistas, nas suas pluralidades de ideias, corpos e possibilidades, e para um público que se interessa por arte, a MUNGUNZÁ DIGITAL já conta com espetáculos filmados da Cia Mungunzá de Teatro: Epidemia Prata, Poema Suspenso para uma Cidade em Queda, Luis Antonio – Gabriela, Por que a Criança Cozinha na Polenta? e Era uma Era; da Cia do Tijolo: Concerto de Ispinho e Fulô, O Avesso do Claustro, Cantata para um Bastidor de Utopias e Ledores do Breu; do Grupo XIX de Teatro: Hysteria e Hygiene, e do Grupo Magiluth: Luiz Lua Gonzaga, Viúva, Porém Honesta e O Ano que Sonhamos Perigosamente, além de trilhas sonoras, shows e filmes de Evaldo Mocarzel.


A ideia é que outros artistas integrem a plataforma e assim criar um acervo de conteúdos digitais de várias partes do mundo. Para isso, estará disponível no site teatrodeconteiner.com.br um formulário para inscrição de propostas, que pretende obter, além de aspectos técnicos, informações sobre as necessidades e desafios do artista durante o enfrentamento da pandemia.


“Pretendemos fazer um mapeamento de possibilidades das produções artísticas, para os artistas se reconhecerem, trocarem, se inspirarem, facilitando para produtores e pesquisadores culturais e o seu público interessado, além de criar uma rede de afetividade e produção artística, mesmo que não presencialmente”, explica Lucas Beda, um dos integrantes da Cia Mungunzá de Teatro.


Sobre a Cia. Mungunzá


A Cia. Mungunzá de Teatro iniciou suas atividades em 2008, com uma pesquisa realizada em parceria com o diretor Nelson Baskerville, em torno do teatro épico de Bertolt Brecht, que gerou o espetáculo Por que a criança cozinha na polenta?. Entre 2008 e 2010, a peça realizou temporadas em São Paulo e participou de festivais em todo o Brasil, recebendo mais de 30 prêmios. Entre 2011 e 2013, também com a direção de Nelson Baskerville, a companhia realizou o premiado Luis Antonio – Gabriela, que narrava a história de transformação do irmão de Nelson Baskerville na travesti Gabriela. Concebido na perspectiva do teatro-documentário ou documentário cênico, Luis Antonio – Gabriela fez temporadas em São Paulo, além de circular por todo o Brasil e fazer apresentações em Portugal recebendo vários prêmios, entre eles o Shell e o APCA, o da Cooperativa Paulista de Teatro e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo. Em 2015 estreia Era uma Era, que inaugura o repertório infantil da Cia. e no mesmo ano, o grupo leva aos palcos Poema Suspenso para uma Cidade em Queda, onde desdobra o tema da família em uma pesquisa sobre os relicários pessoais dos atores e pedaços de histórias, que se unem a experiências universais.


Em 2017 A Cia inaugura o Teatro de Contêiner Mungunzá, formado por 11 contêineres marítimos em um antigo terreno abandonado no bairro da Luz, centro da cidade de São Paulo. Vencedor do Prêmio APCA na categoria especial de teatro e um dos indicados ao Prêmio Shell de inovação pelo uso arquitetônico inédito voltado para o teatro, inserido na região degradada do centro da capital paulista, o Teatro de Contêiner Mungunzá recebeu, em dois anos, 549 apresentações teatrais (113 espetáculos diferentes). No ano seguinte, o grupo estreia Epidemia Prata, com direção de Georgette Fadel, que comemora 10 anos do coletivo e devolve ao público de forma engajada e poética a experiência vivida em um ano no centro de São Paulo, desde a criação do espaço na região da Luz. Também em 2018, a Cia lança o livro-arte sobre os 10 anos do grupo – Mungunzá: Obá! Produção Teatral em Zona de Fronteira... – com assinatura do pesquisador teatral Alexandre Mate e colaboração de José Cetra. No início de 2020, Epidemia Prata é encenado na Índia no Festival Internacional de Teatro de Kerala.



Informações:

LIVES MUSICAIS – MUNGUNZÁ DIGITAL

De 6 de junho a 26 de julho, sábados e domingos, às 16h20

Transmissão pelo Instagram do Teatro de Contêiner Mungunzá – @teatrodeconteiner

Apresentações

Chico César – Dia 6 de junho, sábado

Hever Alvz – Dia 7 de junho, domingo

Amauri Falabella – Dia 13 de junho, sábado

André Abujamra – Dia 14 de junho, domingo

Linn da Quebrada – Dia 20 de junho, sábado

Natália Nery – Dia 21 de junho, domingo

Lilian de Lima – Dia 27 de junho, sábado

Ana Cañas – Dia 28 de junho, domingo

Alessandra Leão – Dia 4 de julho, sábado

Jonathan Silva – Dia 5 de julho, domingo

Danilo Gusmão – Dia 11 de julho, sábado

Bia Ferreira – Dia 12 de julho, domingo

Dani Nega – Dia 18 de julho, sábado

Paula Mirhan – Dia 19 de julho, domingo

Zimbher – Dia 25 de julho, sábado

Marina Mathey – Dia 26 de julho

Informações

Site: teatrodeconteiner.com.br

Facebook: @ciamungunzadeteatro

Fonte:Nossa Senhora da Pauta

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