''Espetáculo aclamado de Antunes Filho encerra temporada paulista nesta semana''
O espetáculo ''Eu Estava na Minha Casa e Esperasse que a Chuva Chegasse de Antunes Filhos,segue em cartaz em sua última semana no Teatro Anchieta no Sesc Consolação em São Paulo.
Foto:Divulgação
O novo espetáculo de Antunes Filho,'Eu Estava na Minha Casa e Esperasse que a Chuva Chegasse'',realiza neste mês de fevereiro a última temporada do aclamado espetáculo francês no Teatro Anchieta no Sesc Consolação.O espetáculo é uma releitura de um dos textos mais emblemáticos do francês Jean-Luc Lagarce, um dos espetáculos mais encenados na França nas últimas décadas.
Em um espaço composto apenas por inúmeras cadeiras e uma mesa de centro,cinco personagens femininas em cena aguardam ansiosamente pelo retorno de um dos irmãos.Em um drama comovente,o palco se transforma num intenso tribunal onde membros de uma família composto por mãe e filhas debatem integralmente sobre o retorno do rapaz.
Em um jogo cênico,os personagens despertam a curiosidade do público ao sugerir o retorno do irmão caçula,alegando que ele estaria dormindo.Em outros momentos relatam a angústia pelos anos de ausência na expectativa de um retorno.Com trajes de época lembrando um internato,a mãe e a mais velhas de todas utilizam figurino que lembram uma beata e as filhas as internas de um convento,confundindo em alguns momentos o expectador.Em jogada de cena,o expectador passa de coadjuvante para protagonista ilusório,desvendando com seu olhar todo o enredo dessa história.O espetáculo fica em cartaz até o dia 24 de Fevereiro.
Sinopse:
Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse - de Jean-Luc Lagarce / direção de Antunes Filho, 2018.
O novo espetáculo de Antunes Filho, Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse, do dramaturgo contemporâneo francês, Jean-Luc Lagarce, retrata o cotidiano de cinco mulheres que esperam a volta do filho, o "caçula". Nesta peça, de modo atemporal, descortina-se um contar interminável de hipóteses sobre o retorno do único homem, que partiu de casa, após se desentender com o pai. No decorrer do espetáculo - e de suas múltiplas versões -, o espectador assiste a um entrecruzar-se contínuo de possibilidades. Neste jogo cênico, o enredo, aparentemente simples, encontra-se estrategicamente costurado pelas cinco mulheres. Resta ao espectador tecer a sua própria versão da história.
FICHA TÉCNICA
De Jean-Luc Lagarce
Tradução Maria Clara Ferrer
Direção Antunes Filho
Elenco (por ordem de entrada):
A Filha Mais Velha - Fernanda Gonçalves A Mais Nova - Daniela Fernandes A Segunda - Viviane Monteiro A Mãe - Suzan Damasceno A Mais Velha de Todas - Rafaela Cassol Assistente de Direção - Luana Frez Cenografia e Figurinos - Simone Mina Assistente de Cenografia - Vinícius Cardoso Assistente de Figurinos - Karina Sato e Zineu Simionatto Costureira - Helenita Procópio Visagista - Roger Ferrari Construção Cenotécnica - Mario André Caveiro, Eduardo Oliveira, Severino Domingos Gomes, Rogério José Dias, Dogival da Silva Pintura de Arte - Karina Sato Iluminação - Edson FM Operação de Luz e Som - Alexandre Ferreira Preparação de Corpo e Voz - Antunes Filho Produção Executiva - Emerson Danesi Programa - Ricardo Fernandes e Erico Peretta Pesquisa - Phabulo Mendes e Thiago Brito Fotos - Inês Correa Secretaria do CPT - Flavia Dziersk Lima Direção Geral - Antunes Filho Agradecimentos - Raul Teixeira e Francieli Fischer Duração: 70 minutos