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Angel Vianna volta ao palco do Itaú Cultural, com a estreia em São Paulo do espetáculo O Tempo Não Dá Tempo


Com dramaturgia assinada por Gregório Duvivier, Oscar Saraiva, Gonçalo M. Tavares e o elenco, o espetáculo traz novamente à cidade a bailarina e coreógrafa homenageada na 38ª mostra da série Ocupação, em cartaz no instituto, para quatro apresentações. Aos 89 anos, Angel divide a atuação com outras atrizes e atores de quatro diferentes gerações,que usam de teatro, dança, performance e recursos multimídia para tratar sobre a percepção do tempo. Ainda, Angel ministrará Aula do Papel, cujas inscrições abrem no início de abril.


O Tempo não dá Tempo- Foto:Renato Mangolin



De 5 a 8 de abril (quinta-feira a domingo), o Itaú Cultural apresenta O Tempo não dá Tempo, espetáculo realizado em sinergia com a Ocupação Angel Vianna e volta a colocar em cena a homenageada da atual exposição da série. Com dramaturgia coletiva, que reúne Gregório Duvivier, Gonçalo M. Tavares, Oscar Saraiva e o elenco, a apresentação é dirigida por Duda Maia. A narrativa gira em torno do tempo, seja o presente, seja a falta dele ou mesmo a solidão diária. Em contraponto, traz a memória da infância para o agora, buscando o tempo da delicadeza. A programação em sinergia com a Ocupação traz, ainda, Aula do Papel, que Angel ministra no dia 28 de abril, e cujas inscrições estarão abertas de 3 a 10 de abril.


O Tempo Não Dá Tempo estreou no Rio de Janeiro no início do ano e chega inédito para o público de São Paulo. Além de Angel Vianna, atriz convidada, o espetáculo traz um elenco de diferentes gerações, composto, ainda, por Ciro Sales, Juliana Linhares, Marina Vianna e Oscar Saraiva. Para Duda Maia, colocar cinco gerações de atores em cena potencializa a percepção de tempo.


Segundo a diretora, como o tempo de história de cada um é significativo na realização de um pequeno gesto, a leitura de cada espectador irá navegar por caminhos pessoais. Essa trajetória é contada pela mescla de linguagens do teatro, dança, performance e multimídia, levando público e elenco a percorrer os espaços da Sala Itaú Cultural, da Sala Multiúso e as escadas do instituto.


O Tempo não dá Tempo- Foto:Renato Mangolin

O espetáculo, construído a partir das sensações de interrupção, insistência, lentidão e falta de tempo, faz, ainda, um paralelo entre os tempos urbanos e os da poesia. De um lado, cenas curtas, interrompidas e confinadas, experimentam a temporalidade das relações que não se estabelecem e a fragilidade da vida no dia a dia. De outro, é tratado o tempo da delicadeza, do respeito e do cuidado, as memórias da infância e a saudade. Busca também a observação sobre o próprio corpo, tendo como consequência a reflexão sobre do que é feito com o tempo.


A peça faz uma homenagem ao presente, seja com ou sem leveza, mas por inteiro. É um espetáculo que mergulha essencialmente em uma experiência sensorial, dando possibilidade ao público de ser também um criador, visitando a sua própria memória, resgatando algo bom que viveu, e voltar a ser criança mesmo sendo adulto.

Prática


De volta à prática da formação, no dia 28 de abril (sábado), às 19h, Angel ministra Aula do Papel, um de seus principais trabalhos como educadora e pesquisadora do movimento. Os interessados devem se inscrever de 3 a 10 de abril, pelo site www.itaucultural.org.br – se o inscrito precisar de intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), pode indicar no formulário.


Sem a obrigatoriedade de experiência prévia em dança, os participantes interagem com uma folha de papel e realizam movimentos que levam a uma maior percepção do corpo, de sua presença e deslocamento no espaço. Um desafio lançado pela bailarina, voltado à relação construída com o papel a partir do toque e da memória criada nesta experiência.


Sobre o grupo

Angel Vianna-Foto:Renata Porto

Angel Vianna é pesquisadora do movimento, bailarina e coreógrafa que mobiliza o universo da dança brasileira desde 1940, sendo uma das pioneiras da dança contemporânea no Brasil. Nascida em Belo Horizonte, iniciou na dança aos 12 anos e nunca mais parou. Casou com Klauss Vianna e com ele replicou o movimento da Dança-terapia e Expressão Corporal no Brasil e se instalou no Rio de Janeiro, onde vive até hoje. Montou sua primeira escola de dança em 1955, em Belo Horizonte, e em 1959, o casal fundou o Ballet Klauss Vianna, consequência do sucesso que foi a escola.


Em 1975, inauguraram o Centro de Pesquisa Corporal Arte e Educação, embrião da Escola Angel Vianna, que se confirmaria anos depois, em 1983, no Rio. Com propostas corporais centradas na autonomia e nas experiências pessoais de cada indivíduo, seu trabalho se estendeu aos campos artístico, pedagógico e terapêutico, ajudando na reabilitação de pessoas com deficiências. Inovou com trabalhos coreográficos por meio das companhias que criou: Ballet Klauss Vianna, Grupo Trans-forma, Teatro do Movimento, Profissionais Liberados e Geração Complemento, em parceria com Frederico Morais, e outros.


Duda Maia é formada pela Escola de Dança Angel Vianna, onde lecionou dança contemporânea durante 13 anos. Foi professora de corpo do Curso Profissionalizante de Atores da CAL - Casa das Artes de Laranjeiras, de 1998 até 2008. Tem uma vastíssima atuação como diretora e diretora de movimento de espetáculos para o público adulto, infanto-juvenil e infantil, a exemplo de Uma Peça Como Eu Gosto (2012), da Cia. Histórias Pra Boi Dormir, vencedor do Prêmio Zilka Sallaberry de Teatro Infantil, na categoria Melhor Direção, Clementina, Cadê Você? (2013), musical inspirado na vida de Clementina de Jesus, AUÊ (2016), do grupo teatral Barca dos Corações Partidos, que rendeu o Prêmio Cesgranrio 2016 de Melhor Direção. Atualmente, assina a direção de O Tempo não dá Tempo.


Ciro Sales é ator, produtor e gestor cultural. Iniciou em 2010 as atividades de sua companhia teatral, Núcleo Supernova Teatro, com a qual realizou os trabalhos Alugo Minha Língua (2011), Drácula (2012), de Marcio Meirelles, e Efeito Werther (2015). Atuou, entre outros, em Carmen, de Cervantes (2015), dirigido por Fábio Espírito Santo, e Enterro dos Ossos (2016), de Jô Bilac. Na TV, apresentou a versão brasileira de Catfish, programa da MTV americana, e também atuou nas novelas Haja Coração e Rock Story, ambas da TV Globo. No cinema, integrou o longa Coleção Invisível, de Bernard Attal, e Bem Casados, de Aloísio Abranches. Trabalhou entre 2007 e 2012 na gestão pública da cultura na Bahia, onde nasceu, como assessor especial e diretor de fomento à cultura. Atualmente, grava a segunda temporada de Catfish Brasil e prepara os ensaios de um espetáculo teatral em coprodução com a Third Rail Projects, de Nova York/EUA.


Juliana Linhares é diretora, atriz e cantora nascida no Rio Grande do Norte. Atuou nos espetáculos Gabriela (2016) e A Ópera do Malandro (2014), ambos de João Falcão, além de Cidadela (2014), dirigido por Diego De Angeli, e Só não viu quem não quis, de Miúda (2013). Em Natal, no Grupo Estandarte de Teatro, sob a direção de Lenilton Teixeira, participou dos espetáculos Matrióshka: uma história dentro da história (2007 e 2010), Uma coisa que não tem nome (2009) e do Auto do Natal: A face feminina de Deus (2008). Formada em Direção Teatral pela Unirio (2017), dirigiu Adubo (2017), Pira Caipira (2017), Dinossauros e Pelancas (2015/2016), Apanhei-te, Ernestinho: Vida, música e Sonhos de Ernesto Nazareth (2013). É ainda cantora da banda Pietá.


Marina Vianna é atriz há mais de 20 anos e ao longo de sua trajetória desenvolveu, simultaneamente, o exercício teórico, tornando-se doutora em Artes Cênicas e Professora Adjunta do Departamento de Teoria do Teatro da UNIRIO. Colaborou com a dramaturgia e a escritura cênica de trabalhos como A Falta que nos Move, com direção de Christiane Jatahy, FitzJam, dirigido por Pedro Brício, Devassa - sobre Lulu de Wedekind, direção de Nehle Franke com a Cia dos Atores, e Medea- Obs, de Fábio Ferreira. Em 2015, estreou como diretora do espetáculo A Santa Joana dos Matadouros, de Bertolt Brecht, indicado ao prêmio Cesgranrio de Melhor Direção e Melhor Espetáculo. Em julho de 2017, integrou o elenco de Entonces Bailemos, de Martín Flores Cárdenas.


Oscar Saraiva é professor, ator, dramaturgo, diretor teatral, e bacharel em Teoria do Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Trabalhou como ator com diretores tais como Ivana Leblon, Christiane Jatahi, Aderbal Freire Filho, Antônio Guedes, André Paes Leme, Jeferson Miranda, Marco Antônio Nunes e Pedro Kosovisk. De 1991 a 2004, trabalhou como ator-bailarino e dramaturgista na Cia de Dança Márcia Rubin. Foi indicado como Melhor Ator Coadjuvante pelo Prêmio APTR, em 2010, pela peça Hamelin, texto de Juan Mayorga e direção de André Paes Leme. Como dramaturgo e diretor, seus principais trabalhos são Esquece, Tudo isso agora, Não Perturbe, Faça o que precisa ser feito, Mira! Enquanto nossos olhos se perdem e Inventário 1.0, estreado em outubro de 2017.

O Tempo não dá Tempo- Foto:Renato Mangolin


FICHA TÉCNICA


Direção: Duda Maia

Intérpretes-criadores: Ciro Sales, Juliana Linhares, Marina Vianna e Oscar Saraiva

Artista convidada: Angel Vianna

Dramaturgia: Gregório Duvivier, Gonçalo M. Tavares, Oscar Saraiva e elenco

Diretor assistente: Jamil Cardoso

Direção de arte: Theodoro Cochrane

Projeções: Rico e Renato Vilarouca

Iluminação: Renato Machado

Trilha sonora original: Ricco Viana

Composição adicional: Renato Luciano

Arquitetura e produção de cenografia: Mariana Pitta

Assistente de arquitetura e cenografia: Isis Gomes

Cenotécnica: Dodô Giovanetti

Equipe de cenotécnica: Magno Alves e Zé Maranhão

Costura cênica: Claudia Phoenyx

Figurinista assistente: Thereza Macedo

Alfaiataria: Macedo Leal

Costura: Adélia Andrade, Fátima Léo e Olinda Lima

Técnicos de projeção: Plínio Marcos

Técnicos de luz: Felipe Medeiros, Maurício Fuziyama e Rodrigo Maciel

Estagiário de iluminação: Humberto Vayne

Operação de luz: Rodrigo Maciel

Operação de som: Antônio Van Ahn

Operação de projeções: Stella Maiques

Contrarregragem: Iuri Wander e Isis Gomes

Assistente pessoal Angel Vianna: Tatiane Jesus

Assessoria de imprensa: Daniella Cavalcanti

Redes sociais: Rebecca Rieggs e Juliana Linhares

Projeto gráfico: Rico e Renato Vilarouca

Fotografia: Flora Negri, Renato Mangolin e José Luiz Jr.

Direção de produção: Ciro Sales

Produção executiva: Bruno Fagotti e Nana Martins

Administração: Liame - Associação de apoio à cultura

Realização: Oi Futuro e Otimistas artes e projetos


SERVIÇO

O Tempo não dá Tempo

Dias 5, 6 e 7 de abril (quinta-feira, sexta-feira e sábado), às 20h30

Dia 8 de abril (domingo), às 19h30

Direção: Duda Maia.

Intérpretes-criadores: Ciro Sales, Juliana Linhares, Marina Vianna e Oscar Saraiva. Artista convidada: Angel Vianna.

Dramaturgia: Gregório Duvivier, Gonçalo M. Tavares, Oscar Saraiva e elenco.

Sala Itaú Cultural, Sala Multiúso e escadas

Duração: 70 minutos

Capacidade: 70 lugares

Classificação Indicativa: Livre

Interpretação em Libras

Entrada gratuita


Distribuição de ingressos:


Público preferencial: 2 horas antes do espetáculo (com direito a um acompanhante)

Público não preferencial: 1 hora antes do espetáculo (um ingresso por pessoa)


Aula do Papel


Inscrições:


De 3 a 10 de abril

50 lugares


Pelo site www.itaucultural.org.br


Se o inscrito precisar de intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais), isso pode ser indicado no formulário


Aula:


Dia 28 de abril (sábado), às 19h


Duração aproximada: 180 minutos


Sala Multiúso (piso 2)


Ocupação Angel Vianna


Até 29 de abril (domingo)


Visitação: De terça-feira a sexta-feira, das 9h às 20h.


Sábados, domingos e feriados das 11h às 20h.


Classificação indicativa Livre


Piso Térreo


Itaú Cultural


Avenida Paulista, 149, Estação Brigadeiro do Metrô


Fones: 11. 2168-1776/1777


Acesso para pessoas com deficiência


Ar condicionado


Estacionamento: Entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Se o visitante carimbar o tíquete na recepção do Itaú Cultural:

3 horas: R$ 7; 4 horas: R$ 9; 5 a 12 horas: R$ 10.

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas.


Site:www.itaucultural.org.br


Fonte:Itaú Cultural



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