''Ator Sergio Guizé faz sua primeira exposição individual de quadros''
O ator Sergio Guizé faz sua primeira exposição individual de quadros
“CORAÇÃO SELVAGEM”
Conhecido e prestigiado ator de teatro, TV e cinema, Sergio Guizé apresenta agora ao grande público uma faceta antiga mas ainda pouco conhecida, o seu trabalho como artista plástico.
Formado (ou informado, como ele prefere) em Artes Plásticas antes mesmo de se tornar ator, Guizé tem mais de 50 quadros pintados ao longo de quase 20 anos de produção
A exposição acontece no Teatro & Bar Cemitério de Automóveis, onde Guizé também está em cartaz, com a peça “Oeste Verdadeiro”, de Sam Shepard e direção de Mario Bortolotto.
INAUGURAÇÃO: dia 29 de maio (2ªf), às 20h
LOCAL: Teatro & Bar Cemitério de Automóveis
Rua Frei Caneca, 384 – Consolação / SP Tel: (11) 2371-5743
HORÁRIOS PARA VISITAÇÃO: 3ª a domingo das 19h às 00h / até 25 de junho
Bastante (re)conhecido como ator no teatro, na TV e no cinema, o ator Sergio Guizé apresenta agora ao grande público uma faceta antiga mas ainda pouco conhecida, o seu trabalho como artista plástico.
As Artes Plásticas entraram na vida de Sergio Guizé antes mesmo das Artes Cênicas e até da música (o ator integra a banda de rock Tio Che há cerca de 15 anos). A paixão pelos pinceis, descoberta ainda na infância, se intensificou em meados de 1997, quando o ator cursava Contabilidade numa escola técnica. Entre uma fala e outra do professor, o jovem estudante preenchia seu caderno com vários desenhos, no lugar do que seriam anotações de sala de aula.
Por sugestão de um amigo de curso, resolveu estudar Artes Plásticas, e entrou para a universidade FATEA (Faculdades Integradas Teresa D'Ávila). Lá se juntou a um grupo de jovens artistas e criou o coletivo OLADOB Artistas Reunidos, que absorveu muitos artistas à época marginalizados - filhos de imigrantes, metalúrgicos, negros, gays.
O PROCESSO DE CRIAÇÃO
Paralelamente, Sergio já estava envolvido em grupos teatrais e se destacando na cena paulistana de teatro, mas sem jamais abandonar as artes visuais. Ao sair dos espetáculos em que atuava, sempre dizia se sentir ainda tomado pelo personagem, e nestas noites era na tela e nos pinceis que encontrava seus melhores interlocutores. Ali despejava o que estava sentindo, e criava um diálogo com os seus próprios personagens. Bandidos, outsiders, mocinhos, espíritas e pagãos, muitos personagens se fundiram e se eternizaram nas cores e formas criadas pelo ator/pintor.
“Faço arte desde sempre para me livrar de uma realidade ou de angústias que oprimem meu coração, sinto que os personagens tem cores, as cores tem sabores e a música, bom a música é vida infinita...”, conta Guizé.
O quadro “Crucificado na Amaral Gurgel”, por exemplo, foi pintado em 2006, quando o ator estava na peça “Delicadeza”, de João Fabio Cabral e direção de Marcos Loureiro, com o Grupo Coringa. A peça tratava da violência urbana, abordando a vida de seis jovens desajustados originários de diferentes classes sociais em uma metrópole.
Já as pinturas mais recentes, “Vejo Flores em Você 1” e “Vejo Flores em Você 2”, inspiradas pelo seu personagem Candinho da novela das 18h “Êta Mundo Bom”, de Walcyr Carrasco / TV Globo, retratam as flores e sua delicadeza.
Há ainda obras que têm como referência compositores, como a tela “Sei dos Caminhos”, uma homenagem a Itamar Assumpção.
CORAÇÃO SELVAGEM - A EXPOSIÇÃO
O nome da exposição, CORAÇÃO SELVAGEM, é uma homenagem de Sergio Guizé ao músico Belchior (1946-2017), de quem é fã. O músico faleceu durante o processo de produção da exposição, motivando a homenagem.
Serão expostas no Bar do Cemitério de Automóveis cerca de 20 telas – aquarelas -, variando de 70 x 50 a 15 x 10. As obras estarão à vend